Condae se reúne pela primeira vez em 2025
Dentro de novo formato, reunião terá ainda outras três datas
02.03.2025 - 16:50:23

Integrantes e coordenadores de pastorais, movimentos, associações e organismos católicos estiveram reunidos, no sábado (1º), com o bispo Dom Bruno Elizeu Versari para a primeira reunião deste ano do Conselho Diocesano da Ação Evangelizadora (Condae). Sob novo formato, a reunião abordou extensa pauta, mas deu destaque à oração. Na capela do Seminário São José, conduzida pelo próprio bispo, foi feita uma leitura orante sobre a passagem bíblica do Evangelho de Lucas, 13, versículo 19, que conta a parábola do grão de mostarda: ‘A que é semelhante o Reino de Deus, e com que poderei compará-lo? É como um grão de mostarda que alguém pegou e semeou no seu jardim: cresceu, tornou-se um arbusto, e os pássaros do céu foram fazer ninhos nos seus ramos’.
Para Dom Bruno, além de passar as orientações da caminhada feita na pastoral e na dinâmica do Jubileu Ordinário e do Jubileu dos 100 Anos da Diocese, a reunião serve para colocar as lideranças ao par te tudo o que está ocorrendo. “As pessoas aos poucos vão percebendo que elas precisam e é importante que participem; que deem sua contribuição, que elas perguntem, e, assim, vão esclarecendo outros e a nós também. Que ajudem a construir esse caminho. Graças a Deus teve uma boa participação”, avaliou o bispo.
“Eu fico preocupado quando há uma reunião e, ao final, as pessoas dizem: ‘graças a Deus que acabou’. Foi só cansaço. Acho que as pessoas devem levar informações e essas informações motivem a trabalhar na sua comunidade”, confidenciou. Sobre os comentários a respeito das visitas missionárias que já estão acontecendo na Diocese (pelo Jubileu dos 100 anos) Dom Bruno considerou gratificante. “O retorno é gratificante das visitas às casas, dos missionários do Jubileu, da recepção, da oração junto da família, da gratidão das famílias em relação a visita que recebem. Está sendo um movimento muito gratificante”, afirmou.
De acordo com o padre Joel Nalepa, coordenador diocesano da Ação Evangelizadora, a reunião foi mais participativa. “As pastorais estão entendendo a importância desse espaço e as pessoas que participam também: de que a reunião é feita pela interação, pela partilha, por aquilo que são também nossas angústias, que precisam ser compreendidas aqui e encaminhadas. São os pontos que cada um traz e que, de certa forma, o bispo, que é quem preside o conselho, sempre tem uma palavra de luz, de orientação. Acredito que foi bem participativa tanto pelo número de pessoas como também pelas pessoas que puderam se expressar na reunião”, comentou o coordenador.
PAUTA
Foram dez os assuntos da pauta. O primeiro deles, as visitas nas casas feitas pelos missionários do Jubileu. Padre Joel contou que, pelo número de ‘lembranças’ (capelinhas em papel, no formato da Catedral, com a imagem da Mãe da Divina dentro e ao centro, ladeada pela oração do Jubileu 2025 ‘Peregrinos de Esperança’ e pela oração pelo centenário da Diocese) confeccionadas, cerca de 144 mil residências receberão os missionários. O ‘mimo’ deixado tem ainda os horários de missas na matriz da paróquia e um QR Code por intermédio do qual a família pode contribuir. “É uma oportunidade de gesto de concreto pelo Jubileu dos 100 anos, uma contribuição espontânea, uma forma também de construírem o Jubileu. A lembrança deixada nas visitas nas casas estimula quem quiser colaborar”, argumentou o padre.
Padre Joel ainda detalhou as fichas que são preenchidas durante as visitas, enfatizando que, muito mais que conhecer a realidade das comunidades, o questionário sobre situação dos sacramentos e crianças fora da Catequese, o intuito é aproximar a Igreja das pessoas. “Os missionários podem perguntar por exemplo, se ali, naquela casa, um menino já falou em ser padre. Por que não?”, orientou, citando que foram distribuídos 10.500 crachás. Os crachás identificam os missionários do Jubileu, que, em suas visitas, rezam com as famílias e abençoam casas e pessoas da família.
Sobre o Jubileu 2025 o coordenador da Ação Evangelizadora lembrou que na Diocese não existem ‘portas santas’ e sim ‘igrejas jubilares’. Seriam elas: a Catedral SantAna, o Santuário Diocesano de Nossa Senhora Aparecida/Paróquia São Sebastião, Santuário Diocesano de Nossa Senhora das Brotas, em Piraí do Sul. Santuário Santo Antônio, na Ribeira, em Imbituva; e Santuário Diocesano de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro/Paróquia São José.
Na pauta ainda, a formação dos catequistas do Jubileu (como as paróquias estão se preparando, o manual do catequista, encontros online), catequese com adultos e casais, que farão a preparação no Tempo Pascal de 2025 até a Quaresma de 2026 (como encaminhar os pedidos de material), a celebração do Sábado Santo, dia 19 de abril; a Assembleia Diocesana de Revisão, dia 14 de junho, já como as novas diretrizes da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, e, a Campanha da Fraternidade, que teve sua formação online dias 20 e 21, e terá abertura diocesana na Quarta-Feira de Cinzas, dia 5, às 9 horas, no Convento Bom Jesus.
Padre Joel ressaltou a Coleta Nacional da Solidariedade – feita no Domingo de Ramos, dia 13 de abril - citando que, de tudo o que é arrecadado, 60% fica na Diocese e os outros 40% compõem o Fundo Nacional de Solidariedade, que apoia, a partir do lançamento de um edital a cada ano, projetos alinhados com os objetivos e temas da Campanha da Fraternidade. “Nós da Diocese recebemos da CNBB muito mais do que enviamos. Este ano, existe o diferencial, que a coleta está ligada a vivência do Jubileu, das indulgências, do gesto concreto para a ajuda aos pobres ou às causas dos pobres ou uma causa social. Na Carta Pastoral do Jubileu há essa orientação: obras de misericórdia, visita aos doentes, visita aos idosos e a possibilidade de ajuda material”, frisou padre Joel.