Diaconato inicia formação permanente

Serão cinco momentos de estudos este ano e cinco ano que vem

      “São aprofundamentos que vão reforçando o que já estudamos e que vem ao encontro da necessidade da própria Igreja porque Dom Bruno (Elizeu Versari) tem uma grande esperança no diaconato”, resumiu o coordenador da Comissão dos Diáconos Permanentes, diácono Agostinho Basso. O diácono referia-se ao encontro, ocorrido domingo (16), dentro da série de formações permanentes previstas. Foi a primeira reunião e aconteceu na Paróquia São Cristóvão, em Ponta Grossa, com a presença de 101 diáconos.

     A formação iniciou com a Santa Missa, às 8 horas, e encerrou às 17 horas. O assessor foi padre Alvaro Martins Nortok, que abordou a ‘Introdução ao Missal Romano’, refletindo também sobre momentos práticos da ação do diácono, durante a missa. “Foi um momento muito importante para caminhada diaconal da Diocese, pois, além de proporcionar o reencontro, os diáconos puderam sanar dúvidas e padronizar algumas ações, que sempre causavam questionamentos, uma vez que os diáconos são egressos de cinco turmas diferentes da Escola Diaconal, onde nem sempre as orientações litúrgicas foram semelhantes”, explicou Basso.

     De acordo com o coordenador, a formação permanente dos diáconos foi uma iniciativa do bispo diocesano Dom Bruno, que solicitou cinco momentos em 2025 e mais cinco em 2026, além do retiro anual canônico. “Devemos estar sempre estudando e nos atualizando para que possamos estar cada vez mais preparados para os desafios da atualidade, que é dinâmica e, muitas vezes, complexa. São formações são muito válidas. Há muitos anos sentimos essa necessidade de formação permanente porque os diáconos, desde a sua formação, tínhamos o retiro anual, que acontece, mas é mais para a espiritualidade, momento de oração, retirar-se um pouco mais para rezar, estar com o Senhor. Mas formação, acabávamos não tendo em específico. Aproveitamos para fazer junto com as reuniões de Setor e com as formações do clero”, detalhou o diácono.

     Ainda conforme diácono Agostinho, foi Dom Bruno quem veio com a proposta de formação contínua para os diáconos. “E isso para a caminhada diaconal é de extrema importância. O diácono tem que estar preparado para dar as respostas que as pessoas precisam, para ter conhecimento de todo contexto, não apenas eclesial, mas da própria sociedade nas questões que afligem o ser humano e acabam refletindo na vida, no ministério diaconal, uma vez que estão inseridos nesta mesma sociedade, no mundo do trabalho, na escola dos filhos, na vida em comunidade...É justamente aí que surgem os maiores desafios. Com essa formação de Dom Bruno, que começou agora e haverá outras, vamos tomando conhecimento de muitos temas”, justificou, citando que entre os assuntos estão os Itinerários para o Matrimônio, para o Batismo, aprofundamento bíblico, os documentos da Igreja - como o Amoris laetita – e outros específicos do Concílio Vaticano II.

     “Dom Bruno tem grande esperança no diaconato. Tem solicitado que os diáconos já ordenados, que puderem e quiserem, façam Teologia em uma faculdade à distância ou presencialmente. Pede que façam porque tem muitos planos, a nível paroquial e diocesano, onde espera contar, cada vez, mais com os diáconos e, para isso, devem estar preparados, com conhecimento e base sólida para dar essas respostas para o fiel, para a Igreja e para o nosso bispo”, ressaltou. Neste primeiro momento, serão cinco formações este ano e cinco ano que vem. No entanto, a capacitação será contínua.