Diocesana representa o Regional em assembleia do laicato
Silvana Spsila acompanhou encontro nacional em São Luís
21.06.2022 - 16:37:44

A 40ª Assembleia Geral Ordinária do Conselho Nacional do Laicato do Brasil (CNLB), a primeira edição presencial pós-pandemia, aconteceu dos dias 16 a 19 deste mês, em São Luís, no Maranhã, e contou com seis participantes do Paraná. Silvana Machado Spsila, tesoureira do Conselho Nacional do Laicato do Brasil/Regional Sul 2, representou a Província Eclesiástica de Curitiba. Delegados e delegadas vieram de todas as regiões do Brasil para refletir sobre ‘Sinodalidade e missão: cristãos leigos e leigas em saída para as periferias’.
Para Silvana Spsila, a assembleia foi marcada por um forte apelo: de que está nas mãos dos leigos a missão de fazer uma Igreja em Saída, “mas sabendo para onde quer ir: para as periferias existenciais e geográficas. Para mim ficou como grande compromisso, enquanto representante da Província, que temos que desencadear o processo; que a proposta do Papa Francisco, de uma Igreja Sinodal é, na verdade, uma exigência desde o Concílio Vaticano II Este tema e lema foi o que norteou toda a assembleia”, comentou, citando os testemunhos de sofrimento e luta do povo nordestino, ouvidos em diferentes momentos do evento.
“O legado que a assembleia deixa é justamente o que propôs o lema. Mostrou o caminho e nos comprometeu a seguir por ele. A assembleia foi uma oportunidade de conhecer as diferentes realidades do Brasil, pois lá estavam leigos de todos os cantos do País. Percebi que o Nordeste e Norte têm lutas e sofrimento muito grandes, mas também um envolvimento de leigos nas causas, muito maior do que as nossas do Sul. Mesmo nossa realidade não sendo do mesmo sofrimento temos também muitas urgências, nas quais precisamos atuar organizadamente, como Igreja”, avaliou Silvana.
Os leigos e leigas da Igreja, sem seus grupos de discussão, produziram uma moção de apoio Brasil à causa dos povos originários e da floresta, onde manifestaram seu sentimento de pesar pelos brutais assassinatos do jornalista Dom Phillips e do indigenista Bruno Araújo, e solidariedade com as lutas de resistência dos povos e comunidades da Amazônia. Também uma moção de apoio à manutenção da Lei de Cotas, instituída em 2012, e outra moção de apoio à causa da beatificação de padre Josimo Moraes Tavares. A carta com as posições definidas na assembleia geral ainda será divulgada.