Diocese tem seu próprio Círio de Nazaré
Procissão acontece neste sábado, no Jardim Pontagrossense
06.10.2023 - 17:22:22
A festa em honra a
Nossa Senhora de Nazaré que arrasta milhões de pessoas no Norte do Brasil e tem
seu ponto alto com o Círio de Nazaré, no domingo, em Belém (PA), tem sua versão
diocesana. Considerado Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial, o Círio de
Nazaré no Pará começou ontem (5) com a primeira das 14 romarias, um percurso
que totalizará, este ano, 200 quilômetros e deve reunir no domingo, dia da
santa, cerca de dois milhões de devotos. Na região, a Paróquia Nossa Senhora de
Fátima tem a única capela com esse título na Diocese de Ponta Grossa. Bem mais
modesto, em Ponta Grossa, o Círio reúne cerca de 300 pessoas, nos perto de três
quilômetros de seu trajeto.
O Círio de Nazaré na capela do Jardim Pontagrossense será em forma de procissão
luminosa, com início marcado para às 19 horas, deste sábado (7). “A procissão é
semelhante a que acontece em Belém: tem o andor com a imagem de Nossa Senhora
na frente, com as cordas no seu entorno. O pessoal vai segurando a corda ao
caminhar, não larga por nada e, ao final, são cortados pedaços da corda e o
devoto leva para casa como recordação e como sinal que a pessoa vai alcançar a
graça. Temos relatos de várias graças alcançadas por muitas pessoas”, explica o
diácono Jeferson André Kruger Correa. A procissão tem de dois quilômetros e
meio a três quilômetros de extensão, passando pelas vilas que compõem o
território da capela. Deve durar uma hora e meia.
Durante a caminhada, os fiéis também farã orações contra o aborto. “Está sendo
pedido que todos tragam balões brancos”, acrescenta o diácono. De acordo com
Correa, uma das capelas da paróquia, a antiga ‘Maria Nossa Mãe', passou a se
chamar ‘Nossa Senhora de Nazaré’ em homenagem ao padre João Holanda, pároco
falecido em abril de 2022, e que era muito devoto da santa. “Como Capela Maria
Nossa Mãe percebemos que não existe imagem própria desse título e nem dia para
se comemorar a padroeira. Foi então que padre Edemar (de Souza, o
pároco), junto com o Conselho Pastoral Paroquial resolveu homenagear o
padre João Holanda, que tinha muita devoção e amor a Nossa Senhora de Nazaré e
que participou várias vezes do Círio, em Belém. O padre era natural de lá”,
detalha, comentando que a mudança na denominação da comunidade aconteceu no ano
passado, quando ocorreu o primeiro Círio.
Para festejar a padroeira, estão acontecendo novenas diárias. No domingo,
ocorre a tradicional cavalgada, saindo da Matriz em direção à capela, onde será
celebrada uma missa sertaneja festiva, às 10h30. Padre Edemar presidirá a
celebração, ao lado do diácono Jeferson Correa. Logo depois da missa, será
servido churrasco. Os convites estão sendo vendidos a R$ 80. “A cavalgada
começou com padre João Holanda. Agora, desde o ano passado, padre Edemar é quem
vem à frente. Eles saem da matriz depois da missa das oito horas da manhã,
chegando na capela perto das dez e meia. Dá uns cinco quilômetros a cavalo”,
conta o diácono.
A festa em honra a
Nossa Senhora de Nazaré que arrasta milhões de pessoas no Norte do Brasil e tem
seu ponto alto com o Círio de Nazaré, no domingo, em Belém (PA), tem sua versão
diocesana. Considerado Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial, o Círio de
Nazaré no Pará começou ontem (5) com a primeira das 14 romarias, um percurso
que totalizará, este ano, 200 quilômetros e deve reunir no domingo, dia da
santa, cerca de dois milhões de devotos. Na região, a Paróquia Nossa Senhora de
Fátima tem a única capela com esse título na Diocese de Ponta Grossa. Bem mais
modesto, em Ponta Grossa, o Círio reúne cerca de 300 pessoas, nos perto de três
quilômetros de seu trajeto.
O Círio de Nazaré na capela do Jardim Pontagrossense será em forma de procissão
luminosa, com início marcado para às 19 horas, deste sábado (7). “A procissão é
semelhante a que acontece em Belém: tem o andor com a imagem de Nossa Senhora
na frente, com as cordas no seu entorno. O pessoal vai segurando a corda ao
caminhar, não larga por nada e, ao final, são cortados pedaços da corda e o
devoto leva para casa como recordação e como sinal que a pessoa vai alcançar a
graça. Temos relatos de várias graças alcançadas por muitas pessoas”, explica o
diácono Jeferson André Kruger Correa. A procissão tem de dois quilômetros e
meio a três quilômetros de extensão, passando pelas vilas que compõem o
território da capela. Deve durar uma hora e meia.
Durante a caminhada, os fiéis também farã orações contra o aborto. “Está sendo
pedido que todos tragam balões brancos”, acrescenta o diácono. De acordo com
Correa, uma das capelas da paróquia, a antiga ‘Maria Nossa Mãe', passou a se
chamar ‘Nossa Senhora de Nazaré’ em homenagem ao padre João Holanda, pároco
falecido em abril de 2022, e que era muito devoto da santa. “Como Capela Maria
Nossa Mãe percebemos que não existe imagem própria desse título e nem dia para
se comemorar a padroeira. Foi então que padre Edemar (de Souza, o
pároco), junto com o Conselho Pastoral Paroquial resolveu homenagear o
padre João Holanda, que tinha muita devoção e amor a Nossa Senhora de Nazaré e
que participou várias vezes do Círio, em Belém. O padre era natural de lá”,
detalha, comentando que a mudança na denominação da comunidade aconteceu no ano
passado, quando ocorreu o primeiro Círio.
Para festejar a padroeira, estão acontecendo novenas diárias. No domingo,
ocorre a tradicional cavalgada, saindo da Matriz em direção à capela, onde será
celebrada uma missa sertaneja festiva, às 10h30. Padre Edemar presidirá a
celebração, ao lado do diácono Jeferson Correa. Logo depois da missa, será
servido churrasco. Os convites estão sendo vendidos a R$ 80. “A cavalgada
começou com padre João Holanda. Agora, desde o ano passado, padre Edemar é quem
vem à frente. Eles saem da matriz depois da missa das oito horas da manhã,
chegando na capela perto das dez e meia. Dá uns cinco quilômetros a cavalo”,
conta o diácono.