Dom Sergio festeja os 20 anos de Diocese no Santuário do Rocio

Mais de 300 romeiros da região de Ponta Grossa estiveram no Santuário, no domingo

     “Uma data muito especial para mim. Exatamente no dia de hoje, dia de Nossa Senhora do Carmo, estou celebrando 20 anos na Diocese de Ponta Grossa. 20 anos que fui nomeado pelo Santo Papa João Paulo II bispo de Ponta Grossa, transferido de Curitiba. E esse ano eu completei, em abril, 25 anos de bispo e completei, no dia 8, 50 anos de padre. Vim celebrar aqui tudo isso. Agradecer a proteção da Mãe do Rocio, a nossa querida rainha do Paraná”. Assim justificou Dom Sergio Arthur Braschi sua presença no Santuário Estadual de Nossa Senhora do Rocio, ontem (16), onde celebrou, junto de mais de 300 romeiros da Diocese, a missa das 11 horas.

    Devoto desde criança de Nossa Senhora do Rosário do Rocio, o bispo contou que, por morar em Curitiba, relativamente perto de Paranaguá, sua família visitava o santuário costumeiramente. “Era costume das paróquias de Curitiba vir em romaria para venerar a padroeira do Paraná, isso na década de 50. Nos anos 70, o Papa Paulo VI declarou oficialmente Nossa Senhora do Rocio padroeira do estado”, lembrou, afirmando ter histórias pessoais ligadas à Mãe do Rocio. “Sempre sofri com problemas respiratórios e, uma vez, já era bispo auxiliar de Curitiba, e estava marcado que iria, no dia da festa, dia 15 de novembro. Na véspera, com uma febre muito alta, não pude ir. Telefonei e pedi que outra pessoa estivesse em meu lugar. E, o dia de Nossa Senhora do Rocio, eu estava com 39,3 graus de temperatura. Começava a variar já e me socorri com ela. De repente, comecei a melhorar. Senti os pés esquentando. Medi a temperatura e vi que estava baixando. No dia seguinte, fui crismar duas crianças, abaixo de muita chuva. Eu considero um milagre. Por ter sido no dia dela”, relatou Dom Sergio.

     Acompanharam a celebração romeiros vindos das paróquias Nossa Senhora de Fátima (Telêmaco Borba), Santa Terezinha, Nossa Senhora do Pilar (Liga Católica), Imaculada Conceição (Ponta Grossa), São Judas Tadeu (Ponta Grossa), Capela Santa Tereza (Paróquia Monte Claro), além de muitos que foram por conta, em seus carros. Padre Mário Dwulatka, ecônomo da Diocese, concelebrou a missa em ação de graças, ao lado dos diáconos Gilson Camilo da Silva (presidente da Caritas Diocesana de Ponta Grossa) e Mário Cequinel (assessor espiritual diocesano da Liga Católica). O dia no Santuário foi de muita oração, emoção e alegria.

 

     Irmã Hermelinda Maria Ruschel, Missionária Serva do Espírito Santo, estava entre os romeiros. "Vim em gratidão pelo trabalho de Dom Sergio todos anos na Diocese, e, no caso de ele se aposentar, pedir as bênçãos ao novo bispo que virá para nós. Sou muito devota de Nossa Senhora. Sempre participo de outras romarias a outros santuários: a Aparecida, Guadalupe, também na Argentina e no Paraguai. É um momento importante na vida de qualquer cristão”, destacou.   

 

     " Estar neste momento tão próximo do pastor/bispo diocesano é estar no colo do Pai, pois, quem nunca, no tempo de criança, jovem, início da caminhada de cristã, não ouve falar do bispo, ou ver o bispo de longe. O aproximar-se parece distante. E hoje, coordenar um movimento diocesano e ter o presente de estar próximo, pedir a benção a este pastor, participar e aprender mais de perto, em reuniões, encontros com ele, para nós, é o céu já aqui”, argumentou Alzira Padilha, que, ao lado do marido Fabiano, coordenam as Ligas Católicas Jesus, Maria José no Paraná. A Federação das Ligas Católicas/Diocese de Ponta Grossa se fez representar por sete comunidades: Menino Jesus, Nossa Senhora das Graças (ambas da Paróquia Nossa Senhora Medianeira), Paróquia Nossa Senhora do Pilar, Paróquia São Jorge, Capela Santa Cruz (Paróquia São Sebastião), Santa Tereza (Paróquia Monte Claro), Nossa Senhora de Lourdes (Paróquia Espírito Santo) e Capela Santa Luzia, da Paróquia São Pedro.