Ministros serão responsáveis por buscar doações para aquisição de Bíblias

Ao todo, Igreja do Paraná quer enviar 25 mil Sagradas Escrituras à Guiné Bissau

     Os ministros extraordinários da comunhão e esperança de todo o Paraná são responsáveis pela animação missionária nas comunidades, na família e em outros ambientes que convivem, a fim de conseguirem os recursos para o envio de 25 mil Bíblias para Guiné-Bissau, na África. A iniciativa recebeu o nome ‘Missão Palavra e Pão’ e está sendo desenvolvida pelo Regional Sul 2 desde 15 de maio. A campanha, que segue até dia 24 de setembro, foi explicada aos coordenadores paroquiais dos Meces, no último sábado (17), em um encontro no Espaço Cultural Sant’Ana.

      De acordo com o coordenador dos ministros na Diocese de Ponta Grossa, Marcos Dias, coordenadores das 48 paróquias participaram, ao todo, 58 pessoas. “Foi explanado sobre a campanha do Regional Sul 2 e repassadas orientações do padre Joel Nalepa (coordenador diocesano da Ação Evangelizadora), irmã Romilda (Martins Nascimento, secretária da Ação Evangelizadora) e nossa”, contou o coordenador, citando que os ministros assistiram a três vídeos: um com o bispo Dom Sergio Arthur Braschi, animando a todos, e outros dois da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil/Regional Sul 2, explicando o material entregue a cada um dos presentes.

     “O Mece terá a responsabilidade de buscar doações, a ajuda das pessoas, para conseguir o valor de, ao menos, uma Bíblia (R$36,90, das Edições CNBB), mas que, preferencialmente, não tire do próprio bolso. Claro que os valores doados podem ser até para mais de uma (Bíblia) ”, explicou. “Todos se mostraram muito dispostos, basta ver que veio gente até das cidades que fazem parte da Diocese. Eles entenderam que é uma ação missionária”, garantiu Dias, ele que serve como ministro há dez anos, na Capela Nossa Senhora do Rocio, da Paróquia Santa Teresinha, em Ponta Grossa.

Campanha

     A Igreja do Paraná possui uma missão ad gentes no país da Guiné-Bissau, na África, desde 2014. Ao longo desse período, a ‘Missão São Paulo VI’ produziu muitos frutos e tornou a pessoa de Jesus conhecida, amada e presente na vida do povo guineense. Em novembro de 2022, em nome dos bispos do Paraná, o arcebispo de Londrina e presidente do Regional Sul 2 da CNBB, dom Geremias Steinmetz, realizou uma visita pastoral missionária ao país da Guiné-Bissau e foi interpelado por uma necessidade daquela Igreja irmã.

     As 25 mil Bíblias, que foram enviadas pela Igreja do Paraná em 2017, estão acabando. Ao mesmo tempo, o número de cristãos católicos têm aumentado significativamente e há necessidade de mais Bíblias, a fim de que a evangelização continue dando passos. Ao retornar para o Brasil, dom Geremias apresentou aos bispos do Paraná essa necessidade e eles, como já fizeram anteriormente, decidiram ajudar. Sendo assim, aprovaram uma nova ação missionária, com o mesmo nome da anterior: “Missão Palavra e Pão”, mas com uma característica diferente.

     Em 2017, os catequistas e catequizandos foram os encarregados de serem os protagonistas da ação missionária. Dessa vez, os bispos pedem o protagonismo dos ministros extraordinários da comunhão e da esperança. Cada ministro recebeu um folder, com o qual será motivado a convidar dez pessoas para o ajudar a adquirir uma Bíblia. Nesse folder, há um QR Code que o leva ao site, onde ele pode assistir vídeos sobre a Missão, apaixonar-se por ela e falar dela às pessoas. Por isso, não se trata de uma tarefa de pedir dinheiro, mas sim de uma ação evangelizadora missionária.

     O ministro (a) vai anotar o nome da pessoa que ajudou e com qual valor. Depois, vai somar os valores, e anotar o seu nome e a arqui/diocese a qual pertence no verso do folder. A cada pessoa que ajudou, como gratidão, o ministro (a) oferecerá um marcador de páginas para ser usado, preferencialmente, na Bíblia. É uma recordação de que ajudou uma pessoa ou família na Guiné-Bissau a ter acesso à Palavra de Deus.

     É pedido o valor de, ao menos, uma Bíblia, mas não é estipulado um valor máximo para doação. É importante dizer às pessoas que todos que ajudam a missão são missionários, assim como os que estão lá na África.