Missa do Crisma renova promessas sacerdotais
Celebração penitencial reúne padres de toda a Diocese
05.04.2023 - 15:09:29

Nesta
quinta-feira (6), a partir das 8h30, na Catedral Sant’Ana, uma celebração
penitencial vai reunir todo o clero diocesano e o bispo Dom Sergio Arthur
Braschi. O momento antecede a celebração eucarística onde é feita a consagração
do óleo do Crisma e a benção do óleo dos catecúmenos e dos enfermos, que serão
usados durante o ano de 2023. A missa também é marcada pela renovação das
promessas sacerdotais dos padres. “Convidem a todos para que venham participar
conosco da Missa do Crisma, um dos mais importantes e belos momentos da nossa
Igreja e que é ainda tão pouco acompanhada”, pedia Dom Sergio, na reunião com o
clero, no último dia 16.
A bênção do óleo dos enfermos e do óleo
dos catecúmenos e a consagração do Crisma são feitas normalmente pelo bispo na
quinta-feira da Semana Santa, na missa própria. Esta missa, que o bispo
concelebra com o seu presbitério é sinal de comunhão dos presbíteros com o seu
bispo. “Convém, portanto, que todos os presbíteros, tanto quanto possível,
participem dela, e nela comunguem sob as duas espécies. Na homilia, o bispo
exorta os seus presbíteros a serem fiéis aos seus cargos e convida-os a
renovarem publicamente as promessas sacerdotais”, explica padre Ademir da Guia
Santos. A Missa do Crisma está marcada para às 9 horas.
Nesta
Quinta-Feira Santa, são iniciadas as celebrações do Tríduo Pascal, quando, pela
manhã, a celebração marca o nascimento do Sacerdócio Ministerial e, à noite, o
Lava Pés representa o gesto do amor que se faz doação e serviço. Nesta
Celebração o presidente da celebração eucarística lava os pés de algumas pessoas
escolhidas pela Comunidade. Ao final, o sacerdote, de pé ante o altar, põe
incenso no turíbulo e, ajoelhando-se, incensa três vezes o Santíssimo
Sacramento. Recebendo o véu umeral, toma o cibório e o recobre com o véu.
Forma-se a procissão, precedida pelo cruciferário (quem carrega a cruz), para
conduzir o Santíssimo Sacramento, com tochas e incenso, pela igreja até o local
da reposição, preparado em uma capela devidamente ornada. Normalmente os fiéis
organizados em pastorais e movimentos ficam em adoração e vigília diante de
Jesus Sacramentado.
O Tríduo Pascal faz memória da morte,
sepultura e Ressurreição de Jesus. Ele é uma única celebração em três atos: Missa do
Lava Pés (quinta-feira), Celebração da Paixão de Cristo (sexta-feira) e Vigília
Pascal (sábado). “Por isso a importância de participar destes três atos de
Jesus. Se não, creio que fica incompleto”, acrescenta padre Ademir.
Paixão do Senhor
Na Sexta-Feira da Paixão de Cristo não são
celebradas missas. Às 15 horas, acontece a Paixão do Senhor, dividida em três
partes: Liturgia da Palavra, Adoração da Cruz e Comunhão Eucarística. Neste
dia, a sagrada comunhão só pode ser distribuída aos fiéis durante a celebração,
mas poderá ser levada a qualquer hora aos doentes que não possam participar.
“Nesta celebração, vivemos com Jesus a sua vida doada e entregue por amor.
Vivemos na fé com Jesus a dor, o sofrimento, a rejeição, o mistério da maldade
humana e a misericórdia de Deus. Junto com Jesus colocamos as nossas cruzes com
o significado de missão e das resistências que enfrentamos para viver o Reino
de Deus. Olhando para a Cruz de Jesus, percebemos o olhar de Jesus olhando com
amor e os braços abertos para nos acolher. É feita uma coleta para os lugares
santos, como testemunho de partilha e ajuda aos cristãos católicos que vivem na
Terra Santa”, cita padre Ademir.