Rosário Perpétuo tem nova coordenadora
Rosângela Bittencourt Penkoski assumiu no domingo
09.10.2023 - 18:58:54

Durante a programação do V Encontro Diocesano do
Movimento do Rosário Perpétuo, ocorrido no domingo (8), no salão paroquial da Paróquia
Santa Rita de Cássia, em Ponta Grossa, a atual coordenadora diocesana do
movimento, Vilma Panzarini Schila passou a coordenação para Rosângela
Bittencourt Penkoski, atual responsável pelos grupos do Rosário Perpétuo na
Paróquia Santa Rita. Rosângela integra o Movimento desde 2015. Na paróquia,
respondia por 20 grupos, de 21 pessoas que compõem o Rosário Perpétuo. O
mandato da nova coordenadora será de três anos.
De acordo com Rosângela,
há a intenção de se fazer um levantamento para apurar o número exato de grupos
nas paróquias da Diocese. “Sabemos que tem na (Paróquia Nossa Senhora do) Rosário,
(Paróquia) São José - onde iniciou – e (Paróquia) São Cristóvão.
Precisamos ver bem certo, até para formar novos grupos”, justificou a nova
coordenadora. Rosângela contou que, para o Encontro deste final de semana, foi
mandado convite para todas as paróquias, chamando os padres a divulgar e
difundir o Movimento.
O Encontro Diocesano tem
como finalidade, segundo ela, justamente, animar os participantes e formar
novos grupos. “É apaixonante. Conheci a Vilma, gostei muito dela, passamos a
trabalhar muito juntas. O que quero é continuar a trabalhar para Nossa Senhora;
que ela me utilize. Pelo Encontro, pelo potencial da Diocese vimos que podemos
chegar a muito mais pessoas. Pretendemos que, no próximo Encontro, o salão seja
pequeno para o número de pessoas que Nossa Senhora ainda vai recrutar. Assim
vamos rezar pelos nascituros, pelas crianças que correm o risco do aborto, esse
tema tão importante que estamos vivendo. Mais do que nunca vemos a importância
do Rosário Perpétuo, aquela oração silenciosa que faço em casa, pensando
naquela criança que está correndo risco dentro do ventre de suas mães”,
enfatizou a nova coordenadora diocesana.
A coordenadora que sai, Vilma
Schila, participa na Paróquia Santa Teresinha. Estava na coordenação desde
2011. “Não fui coordenadora diocesana de início. Era coordenadora regional de
Ponta Grossa. Depois, conversando com o bispo e outras pessoas, viu-se a
necessidade de uma coordenação para a Diocese. Passei a ser essa coordenadora.
Distribuía fichas, panfletos em cada oportunidade que tinha. Mas, sozinha, sem
ajuda era difícil. Minhas irmãs, meus filhos me ajudavam, iam junto. Lutava,
mas estava bem difícil porque o Movimento estava parado desde 2006”, relembrou,
citando que conheceu o Rosário Perpétuo em 2011, em um encontro, em Curitiba,
levada por uma amiga. “Fui sem intenção, gostei muito. Voltando, fui chamada e
nomeada coordenadora regional. Fui me apresentar ao bispo e ele fez o envio”,
acrescentou.
Devido a problemas de
saúde, Vilma nomeou Silmara Aparecida Santos como coordenadora de Ponta Grossa,
e, em seguida, a passou para a coordenação diocesana. Em 2016, retomou e ficou
até este mês. Em seu tempo de coordenação, Vilma conheceu e esteve com grupos
em Castro, Piraí, Telêmaco Borba, Ipiranga, Tibagi e Fernandes Pinheiro.
“Agora, com dificuldades devido à idade, pela providência divina, estou
passando a coordenação, mas vou continuar dando suporte para a nova coordenação”,
assegurou.
Para quem tem interesse em
conhecer o Movimento pode ligar no (42) 9 91184122. “É preciso 21 pessoas para
criar um novo grupo. Um coordenador e as outras 20 pessoas. Cada uma vai
meditar uma dezena do terço. O dia em que inicia, começa a contar o primeiro
dia da gestação daquele filho espiritual que Nossa Senhora está providenciando
e que se vai acompanhar por nove meses, com a oração diária. Apenas uma dezena.
Se reza por nove meses. No final, se entrega o nosso filho espiritual a Nossa
Senhora e começa uma nova gestação”, explicou, lembrando que no primeiro sábado
de cada mês acontece a missa do Rosário Perpétuo nas paróquias onde ele existe.
A celebração promove o encontro dos membros e é o momento de tirar dúvidas,
orientar, ajudar em alguma dificuldade, esclareceu Rosângela.
Encontro
Dom
Sergio que acompanha e integra o Rosário Perpétuo desde o nascimento do
Movimento, em Curitiba, na década de 90, enviou uma mensagem aos participantes
do Encontro. “Estou em Crismas no interior de Castro e de Tibagi por isso não
posso estar presente. Mas desejo que possam sempre se animar, se fortalecer na
sua dezena diária, na intenção dos nascituros, das gestantes e dos filhos
espirituais e, agora, com essa imagem de Nossa Senhora do Rosário Perpétuo. Que
possa ser um momento de crescimento”, recomendou o bispo.
O Encontro serviu
para a apresentação da imagem de Nossa Senhora do Rosário Perpétuo. Fruto de um
sonho de uma participante do Movimento, da Diocese de Jaú, interior de São
Paulo, a imagem foi explicada, parte por parte. No sonho teria acontecido
há alguns meses, mas acabou sendo divulgado apenas recentemente. Nele, Nossa
Senhora apareceu vestindo uma túnica branca com detalhes em dourado, e um manto
azul. Nas mãos, trazia um rosário e na outra, o Menino Jesus. No entorno da
santa, estavam nove anjos, que, segundo Maria teria explicado para a devota no
sonho, são os responsáveis por trazer os filhos espirituais por quem se reza,
diariamente, até ela. Ao perceber que os detalhes dourados da Virgem se mexiam
constantemente, a devota perguntou o motivo. Nossa Senhora teria dito que os
movimentos simbolizavam a ação das orações do Rosário Perpétuo pelos
nascituros, ao que, agradeceu.
O Encontro iniciou com o
Santo Terço. Em seguida, padre Wagner Oliveira da Silva conduziu uma reflexão
que teve como tema: ‘Sob o Manto de Maria’. ”O Rosário Perpétuo é um Movimento
silencioso, mas de uma profundidade muito grande porque é um movimento
oracional. É mais espiritual do que físico. Do silêncio do que muita agitação.
Percebo que tem um acolhimento muito grande por parte das pessoas. Não vi
número pequeno de participantes nos encontros que acompanhei. O pessoal vem
porque é o momento de estar junto. E, este ano, sob o manto de Nossa Senhora.
Quem não gosta de um colo de mãe? E essa sensação que temos: de colo de mãe, de
poder partilhar a vida, de poder ver os frutos de oração. Considero que este é
o momento de perceber aquilo que espiritualmente acontece. São poucos momentos
de encontros comunitários, mas, a cada dia, há muitos encontros através dos
rosários que são rezados, através dos grupos. (O Encontro) é um momento
de rever a caminhada e fortalecer e ver os frutos daquilo que o Movimento
realiza”, definiu padre Wagner.
Apesar da chuva, cerca de
140 pessoas estiveram no Encontro, que teve ainda testemunhos, sorteio de
brindes, um farto lanche e a venda de artigos religiosos.